sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Cineasta Afonso Brazza é homenageado

Centro Cultural Afonso Brazza será o novo nome do Centro Cultural Itapuã, no Gama, conforme projeto apresentado pelo deputado Izalci (PFL) em homenagem ao cineasta brasiliense José Afonso Filho, falecido dia 28 passado, de câncer no esôfago. Foi no Itapuã que Brazza, criado no Gama, lançou a maioria de seus filmes.

Izalci sempre admirou a tenacidade de Brazza, também de origem humilde. Como o cineasta, o deputado-professor chegou a Brasília nos anos 60 e, ainda menino, trabalhou na rua para ajudar a família, engraxando sapatos e vendendo laranjas.

A família de Brazza veio do Piauí e se radicou no Setor Sul do Gama, onde ele revelou sua vocação cedo, garimpando fotogramas em latas de lixo, principalmente do Cine Itapuã, para montar e projetar, com uma lanterna, filmetes domésticos.

Foi em São Paulo, para onde se mudou no começo dos anos 70, que Afonso virou Brazza –porque era de Brasília - e se tornou assistente do diretor Tony Vieira.

De volta ao DF em 1981, Afonso foi admitido, por concurso, no Corpo de Bombeiros, quando começava a produzir e a dirigir o seu primeiro filme, “Procurador Jefferson – o Matador de Escravos”, com recursos próprios e ajudado por amigos.

O Gama foi o principal cenário de seus filmes e Inferno no Gama é a mais conhecida das nove películas que produziu, dirigiu e atuou ao lado de sua mulher, Claudete Joubert, que estreou no cinema contracenando com a ainda novata Vera Fischer, num filme do diretor Fauzi Mansur.

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